Mergulhe nas profundezas do Atlântico
A história de Caniço remonta ao século XV, altura em que foi descoberta a ilha da Madeira e em que as suas terras foram divididas entre os capitães- donatários João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira. O nome "Caniço" deriva da planta com o mesmo nome, que naquela altura cobria a região. Juntamente com o Funchal e Machico, Caniço foi uma das primeiras porções de terra a serem povoadas e onde não demorou a cultivar-se a terra.
Ponto de encontro com a natureza
Entre o património histórico de Caniço, o Forte de São Sebastião é sem dúvida a edificação mais importante. Foi construído no Pico da Atalaia, como resposta aos ataques perpetrados pelos piratas que, em 1566, causaram grandes prejuízos em bens materiais e vidas humanas na cidade do Funchal. O forte tornou-se num lugar estratégico para vigiar a costa marítima, sendo hoje um importante ponto turístico do Caniço. A majestosa estátua do Cristo Rei , também conhecido como o Cristo do Garajau, encontra-se no topo de uma colina que se precipita em ravina em direcção ao mar. Local de visita obrigatória, esta estátua está voltada para o mar, já que foi construída em 1927, numa altura em que as ligações da Madeira com o exterior eram processadas por via marítima, e o objectivo era dar as boas-vindas aos forasteiros.
A terra das cebolas
Na doçaria, o destaque vai para o bolo-de-mel , um dos mais populares doces da época natalícia, feito com frutos secos, mel de cana-de-açúcar e especiarias. A queijada madeirense, à base de requeijão, o bolo formigueiro e os bolos de laranja, maçã, chocolate e bolacha são também muito requisitados.
Tradição em festa
No que toca às celebrações de cariz religioso, a Igreja Matriz celebra o dia de Santo Antão no primeiro domingo a seguir a 15 e Janeiro, que se inicia com uma missa ao final da tarde do sábado anterior.