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Israel, cadinho de culturas, é um destino que atrai por muitos motivos: pela variedade de paisagens e lugares históricos, pelo fascinante contraste entre modernidade e antiguidade ou, simplesmente, para desfrutar uma sol radiante. Mas todos aqueles que visitam o país coincidem num aspecto: que Israel tem um “não sei quê” difícil de definir.
Sentirá como se se despertam as suas emoções seguindo os vestígios da história, percorrendo os mesmos lugares por onde andou Jesus há 2000 anos ou o Rei David há 3000 anos. Mas Israel também é um país moderno com uma infraestrutura turística para todos os gostos. Conta com magníficas praias e buliçosas cidades, reservas naturais, centros comerciais, águas termais medicinais, santuários, colónias de artistas, concertos ao ar livre e mercados orientais. Devido ao facto do seu território não ser muito extenso, é possível percorrer os seus recantos em pouco tempo. Com a tradicional hospitalidade que remonta aos tempos bíblicos, as gentes de Israel esperam por si com os braços abertos.
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O Porto abandonado de Telavive é actualmente o centro número um de ócio e entretenimento da cidade. Este porto atrai ao seu largo passeio de madeira a milhares de pessoas que combina a comida, as lojas e o entretenimento com românticos pores-do-sol, a brisa do mar e velas brancas no horizonte. Uma ponte que cruza o rio Yarkon une o porto com a antiga central eléctrica de Reading, cujas cavernas são agora um interessante local onde se celebram exposições de arte e de desenho pós-moderno. Perto da ponte há uma calçada para peões e ciclistas denominada Passeio de Yarkon, em direcção a este contornando o rio até ao Parque Nacional de Yarkon: 350 hectares repletos de vegetação, água, zonas desportivas e actividades de ócio para toda a família.
A Cidade Velha de Jerusalém tem um encanto especial que não é possível encontrar em nenhuma parte do mundo. Talvez se trata da sublime História que assoma entre os belos edifícios de pedra ou a atmosfera de santidade que a envolve, com os seus santuários religiosos a partir dos quais se elevam orações a Deus de judeus, cristãos e muçulmanos. Talvez o encanto resida nos buliçosos mercados que ocupam as suas estreitas e coloridas ruas ou o fascinante passado de guerra e paz, amor e ódio, lealdade e traição.
As muralhas da Cidade Velha de Jerusalém construídas nos inícios do século XVI pelo sultão turco Suleiman, o Magnífico, têm oito portas. Todas menos uma delas (a Porta da Misericórdia) continuam a ser utilizadas pelos habitantes da cidade e os seus visitantes atravessam-nas para chegar aos seus mercados, lugares santos e históricos.
Yad Vashem, o principal lugar de Israel para a memória do Holocausto, está situado sobre as verdes ladeiras de Har HaZikaron (Monte da Recordação) em Jerusalém. Aqui relatam-se os testemunhos sobre a vida dos judeus no período da Shoá, o genocídio realizado pelos nazis antes e durante a Segunda Guerra Mundial, venerando-se a memória dos 6 milhões de judeus assassinados, para que não seja esquecida pelas gerações futuras. Este projecto foi iniciado em 1953, como objectivo de manter a memória das vítimas e de documentar a vida do povo judeu nessa época. Esta foi uma medida muito importante para o jovem estado, para os seus cidadãos e, sobretudo, para os sobreviventes dos guetos e dos campos de concentração.
Hammam al-Basha foi construído no final do século XVIII pelo Governador de Acre Jazzar Pasha. A construção do banho turco foi parte da transformação de Acre durante o período cruzado de uma pequena aldeia de pesca (inicialmente nas mãos de al-Jazzar Pasha) a uma movimentada cidade portuária e importante centro de construção e comércio.
O Hammam tem três secções principais. O hall de Verão é a primeira sala em que se entra pelo pátio. Aqui os visitantes do Hammam deixavam as suas roupas, envolviam-se em toalhas especiais, calçavam as sandálias do Hammam e recebiam os vários tratamentos. Depois encontramos quatro salas intermédias que estão entre a sala fria e a sala quente, as salas tíbias que serviam como salas de tratamentos e actividades. Para terminar a sala quente, que é o centro do Hammam, a sala de vapor, que incluía uma piscina de água quente e uma sauna. A visita é muito divertida.
Ein Gedi é um oásis no deserto e um Jardim do Éden de verde na Natureza. Está situado numa margem do Mar Morto, o lugar com menos altitude do planeta, no sopé de montanhas e falésias. Ein Gedi conta com uma reputação internacional como zona termal. Os turistas do mundo inteiro vêm para desfrutar nascentes de águas termais banhos de lodo, deliciar-se com o clima do deserto, banhar-se nas águas curativas do Mar Morto e respirar o ar saudável impregnado de brometo.
A Rota do Incenso, com as cidades do Deserto de Negev, era parte da rota do comércio de olíbano (incenso aromático) de 2500 km que unia a Arábia ao Mediterrâneo e que atravessava o Negev israelita. Esta rota, assim como as cidades que os nabateus construíram ao longo dela há cerca de dois mil anos (Mamshit, Avdat, Haluza e Shivta), transportava não só valiosas especiarias, mas era também um meio de intercâmbio ideológico e cultural. As localidades que foram surgindo ao longo do caminho mostram como um povo (então e agora) podem florescer num ambiente desértico hostil.
A gastronomia israelita foi-se formando ao longo da história graças às religiões e culturas que foram passando por esta terra. Os pratos mais típicos e tradicionais da comida são falafel, húmus, tahini, couscous e o peixe Gefilte. E juntamente com a tradição, os grandes chefs israelitas criam novos pratos oferecendo incríveis combinações de sabores e texturas. A oferta gastronómica é enorme e para todos os gostos e carteiras.
“Só um shekel senhora, barato, barato”, “Prove as melancias mais doces”. Estas são apenas algumas frases dos vendedores nos mercados ao ar livre. O melhor destino para os amantes dos produtos frescos: salsa aromática, cenouras, queijos, flores, charcutaria, barris repletos de arenque e outros peixes salgados, todas as variedades de conservas, halvah e outros doces. Um universo de sabores e aromas!
QUANDO IR
A época mais recomendável para viajar a Israel é entre Março e Junho, já que durante estes meses o clima é mais agradável. No Verão o clima é cálido e seco. No Inverno (finais de Novembro a finais de Fevereiro) é húmido e frio.
SEGUROS SANITÁRIOS
A assistência sanitária é de carácter público, mas também semipúblico e privado. Caso a sua viagem seja por alguns dias, é recomendável a contratação de um seguro médico privado. Em caso de emergência, contacte com a embaixada ou consulado português.
CONDUZIR EM ISRAEL
Para conduzir em Israel necessita uma carta internacional de condução, o passaporte, a documentação do veículo e a apólice de seguro.
ELECTRICIDADE
Corrente eléctrica: 220V 50 HZ. A maioria das tomadas são de três pinos mas muitas admitem de dois. É recomendável comprar um adaptador.
FUSO HORÁRIO
Em relação a Portugal Continental, Israel está duas horas adiantado. No Verão os relógios adiantam-se uma hora.
A maioria dos voos internacionais aterra no aeroporto de Bem Gurion, próximo de Lod, a cerca de meio hora de carro de Telavive. O aeroporto de Bem Gurion abriu recentemente um moderno terminal com grande variedade de lojas livres de impostos, restaurantes e cafetarias. Alguns voos procedentes de Europa também se dirigem ao aeroporto de Sde Dov, a norte de Telavive, ou ao de Ovda, perto de Eilat.
O indicativo telefónico para ligar para Israel do estrangeiro é o 00972 (+972) e não se deve marcar o primeiro número do telefone (é sempre um 0). Existe a possibilidade de alugar um telemóvel para a sua estadia no país. Em todos os hotéis é possível efectuar chamadas internacionais, mas é recomendável perguntar as tarifas antes de ligar já que variam de hotel para hotel.
POLÍCIA TURÍSTICA
O posto da polícia turística está situado em Telavive, entre as ruas Geula e Herbert Samuel.
OUTROS TELEFONES
CÂMBIO DE DIVISAS
O Shekel é a moeda oficial em Israel. É possível cambiar todo o tipo de divisas no aeroporto, nos bancos, em muitos hotéis ou casas de câmbio localizadas nas grandes cidades.
VISTO
Os cidadãos portugueses estão isentos de visto para estadas de turismo até 90 dias.
As festividades judaicas não se regem pelo Calendário Gregoriano, mas sim pelo calendário lunar. Por este motivo não têm data fixa. Em baixo indicamos as festas mais importantes e datas aproximadas:
Festividade Data aproximada
Rosh Hashana Set/Out
(Ano Novo)
Yom Kippur Set/Out
(Dia do Perdão)
Sukkot Set/Out
(Tabernáculos)
Jánuka Dezembro
Purim Março
Pessaj Março/Abril
(Páscoa)
Dia da Independência Abril/Maio
Shavuot Maio/Junho
(Pentecostes)
Consulte a previsão meteorológica do país
Israel conta com Verões compridos, cálidos e secos (de Abril a Outubro) e Invernos geralmente suaves (de Novembro a Março), com um clima mais fresco e seco nas regiões montanhosas, como Jerusalém e Safed. As chuvas são relativamente frequentes no norte e no centro do país, muito mais escassas no norte de Negev e quase inexistentes nas zonas meridionais.