Extended Stay America Orlando Convention Center Sports Complex

“Otima localização e bom custo bebeficio”

A localização é ótima, facil acesso a parques. Out lets,supermercados Walmart, Target, e restaurantes Maggiano's, Out back e muito outros. O custo beneficio é bastante interessante, você não paga por uma estrutura que possivelmente não irá desfrutar. Recomendo.

“Maybe, Tomorrow”

É preciso fazer uma introdução sobre minha experiência nessa cadeia de hotéis. Nas duas primeiras vezes que estive nos EUA, os hotéis dessa rede estiveram entre os mais bem avaliados. Fui responsável em convencer viajantes a se hospedarem na rede com minhas avaliações. Nas seguintes, contudo, acont… Mais

É preciso fazer uma introdução sobre minha experiência nessa cadeia de hotéis. Nas duas primeiras vezes que estive nos EUA, os hotéis dessa rede estiveram entre os mais bem avaliados. Fui responsável em convencer viajantes a se hospedarem na rede com minhas avaliações. Nas seguintes, contudo, aconteceram situações das mais desagradáveis – e inigualáveis - nessa quase uma década morando em hotéis pelo mundo. Na vez seguinte, o tratamento que recebi foi tão ruim que arruinou meu passeio como um todo, a tal ponto que levei 6 anos para retornar a esse país – leitura das avaliações dos hotéis da rede na Equity Row e, principalmente, na Commodity Circle. Mesmo agora, no hotel da rede em Tamarac, por pouco não antecipou meu retorno imediato, com o prejuízo causado. Hoje, embora continue me hospedando em hotéis da rede, faço questão de ressaltar que não recomendo mais. Continuando... Se reclamo das 2 horas que alguns hotéis brasileiros surrupiam de nossas diárias, o que dizer dos hotéis americanos que tiram 4 horas (check-in às 15 horas e check-out às 11 horas, impreterivelmente). A localização é próxima da Internacional Dr, do Sea World, Aquática, Centro de Convenções e dá pra caminhar até o Pointe. Não há supermercados próximos. O atendimento, dada a limitação linguística, foi bom – aqui o atendimento é unicamente em inglês. É preciso, contudo, ignorar algumas idiossincrasias. Fui colocado num apartamento no térreo virado para o estacionamento com minha privacidade exposta, pois como usar o fogareiro com a janela fechada – toda hora soava o alarme. Também não guardam as malas nem antes do check-in e nem depois do check-out. Com o tempo a relação foi melhorando e consegui um quarto no alto e chegaram até a guardar minhas malas antes do check-in. À noite a recepção fecha. Os hóspedes que chegam de madrugada para fazer o check-in ou mesmo aqueles que saíram e estão sem as chaves – as portas podem ser abertas com a chave – terão que se virar para entrar em contato com alguém da recepção para o atendimento – eu mesmo não descobri como. Os hotéis americanos contam com vantagens que, normalmente, não encontramos nos brasileiros. Os quartos são grandes e dificilmente são claustrofóbicos. Há uma cômoda que em conjunto com a pequena área para se pendurar roupas – tiveram o bom-senso de colocar uma lâmpada para atender o local - é mais do que suficiente para se desfazer a mala. Ainda disponibilizam (em todos os quartos) tábua e o ferro de passar roupas – que não usei então não posso avaliar. E uma escrivaninha com abajur e cadeira de rodinhas, o que dificilmente encontro em hotéis brasileiros. Faltou a sempre bem-vinda armação para se colocar a mala, mas mesmo que houvesse, como eram duas, uma ainda teria que permanecer no chão. Coloquei uma sobre a poltrona e outra sobre a mesa. Essa rede, em particular, dispõe de uma pequena cozinha com uma ótima geladeira frost free – que no 3º andar estava com problemas como a atenção que a porta demandava para que não ficasse aberta, o acúmulo de água no piso da mesma e a porta que fora instalada ao contrário dificultando o uso –, fogareiro elétrico, micro-ondas, pia e armários. É preciso solicitar os utensílios de cozinha na recepção. Fiquei num quarto com cama de casal e criado mudo. Outra diferença impactante em relação aos hotéis brasileiros: aqui não há economia com o número de tomadas, são muitas e estão espalhadas por todos os cantos. Aproveito para fazer um alerta aos brasileiros: é melhor trazer do Brasil adaptadores de tomadas, pois aqui não existe o pino redondo, apenas o achatado – veja foto - e você não encontra adaptadores nos supermercados e nem no Home Depot ou Lowes. Lembro que a voltagem é 120V. A iluminação artificial é relativamente ruim, pois é feita por abajures, apenas na cozinha e no banheiro ela é melhor. Diferente do Brasil, pra mim pouco importa a programação da TV já que não entendo o inglês. E mesmo que entendesse não adiantaria muito, pois o quarto em que fiquei no último andar por quase 5 meses não pegava nenhum canal. O importante é o acesso facilitado as principais conexões (HDMI, pen-drive, etc), pois assim pude ligar o notebook. A internet wifi era boa, mas é perceptível a queda da velocidade à medida que mais aparelhos se conectavam à rede. Fica claro que quando o hotel está lotado parece não existir banda para todos. Depois de um tempo a internet do hotel inteiro caiu. Ficou uns 2 dias assim. Mais uma das idiossincrasias: ao invés do hotel entrar em contato com a manutenção da rede, já que era um problema que atingia todo o hotel, eles passavam o telefone para o hóspede resolver!!!???? Para piorar a escrivaninha fica no local com o pior sinal de internet do quarto. Em termos de segurança: olho mágico e fecho de porta do tipo “pega-ladrão”. É por isso que nunca confiei naquela tranca na maçaneta. Certo dia acordei com alguém que pareceu estar batendo à porta, antes de qualquer ação, a camareira abriu a porta e foi impedida pelo fecho. Como confiar numa tranca que abre com a chave do lado de fora? Também faltou um cofre. A qualidade do sono foi muito prejudicada por outros hóspedes e pelo estacionamento em frente à janela – tinha sempre um alarme disparando de madrugada. Mesmo assim, fui colocado no lado contrário ao da rodovia que deve ser bem mais barulhento. É interessante, mas dificilmente me incomodo com a qualidade do colchão, normalmente os travesseiros me afetam mais, mas encontrei, um suportável. Também não tive problemas com o lençol que reveste o colchão saindo do lugar, pois os hotéis americanos usam lençóis com elástico e apropriados ao tamanho do colchão e protetores de colchão que revestem todo o colchão com zíper. O ar-condicionado é uma unanimidade local – nunca fiquei num hotel que não fosse sempre o mesmo. Lembra muito nosso ar-condicionado de janela e carrega problemas semelhantes: embora possua controle de temperatura, influi muito pouco, fazendo o hóspede de termostato: ele gela e o hóspede desliga, esquenta e liga. Assim como o nosso de janela, você precisará ir até ele, pois também não possui controle remoto. Praticamente todos os hotéis o instalam abaixo da janela, então é comum o aparelho intervir no funcionamento do blecaute e influenciar na quantidade de luz que “invade” o ambiente. Pontos negativos que interferem na qualidade do sono. Na janela havia apenas o blecaute, que não era uma excelência em eficiência, mas, como disse, não foi o principal empecilho ao sono. Faltou aqui uma cortina clara e opaca o suficiente para permitir a iluminação natural sem comprometer a privacidade. No primeiro andar a abertura da janela é total e os 2 lados possuíam tela que impossibilitavam a entrada de insetos. Já no último andar, a abertura era mínima e só havia tela num dos lados. É impressionante, mas não importa a hora e nem o tempo que deixava a janela sem tela aberta e moscas invadiam o quarto. Por fim, deixei de abrir o lado sem tela, dependendo de apenas uma abertura mínima. Na pia do banheiro, a torneira casava bem com a enorme cuba. O espelho grande possuía iluminação dedicada – aliás a única iluminação do banheiro. Tanto aqui, quanto no banho, torneira única para água quente/fria. A água do chuveiro de razoável pressão caía numa banheira que era cercada pela indefectível cortina plástica – que por conta da posição da lâmpada, deixava a área do banho um pouco escura. Havia um tapetinho, 4 toalhas de banho – do tipo que não enxugam nada -, 2 de rosto, 2 sabõezinhos + 2 maiores, embalagem de xampu com tampa - faltou toucas de banho - suficientes para não depender de reposição numa curta estada. Essa rede não é conhecida pela qualidade e nem pela periodicidade da limpeza. Acha-se cabelo por toda parte. Recomendaria não andar descalço e nem se atreva a olhar debaixo da cama. Baratas estão por todos os lugares: elevador, “quarto do lixo” e até no quarto – se considerarmos o que é dito sobre esse inseto: que a cada 1 que vemos existem 10 que não vemos! A falta de limpeza num lugar com carpete é uma temeridade pra saúde. Descobri que a limpeza é feita a cada 2 semanas. Simplesmente não dá para esperar todo esse tempo. Propus pagar para ter a mesma, pois depois de mais de uma semana, a situação estava no limite. Mesmo assim, muitos dos meus pedidos terminavam com: Maybe, Tomorrow (daí o título). No dia seguinte ouvia novamente a mesma coisa. Por fim, acabei comprando um kit de limpeza, pois durante toda a estada, só ofereciam limpeza uma vez por mês. No quarto que fiquei no alto não havia carpete o que facilitou e muito a limpeza. O que foi estranho é que por várias vezes, enquanto ainda estava no quarto, a camareira (sempre a mesma) tentava entrar. Era perceptível que invadiam o quarto quando saía e não entendo o porquê, pois posso assegurar que durante toda a estada nunca fizeram uma única vez limpeza no quarto, o que seria uma justificativa para terem entrado. Acho essa atitude muito errada, pois além de um abuso ao direito de privacidade do hóspede, você realmente não sabe qual o intuito do indivíduo ao invadir um quarto ocupado quando o hóspede não está. Por via das dúvidas, deixava as coisas de maior valor trancadas na mala. Depois de um tempo hospedado, solicitei a troca do enxoval de cama e banho e pensei que receberia limpas. Só que não. Fui obrigado a aguardar que lavassem as roupas. Achei isso surreal. E assim foi todas às vezes. E como tudo que depende de terceiros, nem sempre o serviço era realizado no tempo que você gostaria. Ficava na dependência da finalização da lavagem para poder me deitar na cama ou tomar banho. A manutenção vai pelo mesmo caminho. Foi preciso pedir mais de uma vez para concertarem o fogareiro que parou de funcionar, contudo, mesmo mostrando para esse técnico, continuei com a geladeira fazendo muita água internamente e a TV ficou sem nenhuma programação do início ao fim da estada. O café da manhã incluído na diária é do tipo “para levar” e composto apenas por café, leite, chá, muffins, cereais e barra de cereais. Tem uma placa informando que é de 6 às 9:30, mas aconselharia não chegar antes das 6:30 e não deixar para a parte final, pois não há reposição. Só havia um elevador grande e reflete a idade do hotel. Nada de pressa e alguns solavancos. Ele está cheio de furinhos que é por onde as baratas transitam. No último mês ele ficou desativado para reparo, o que foi muito aborrecido descer 3 andares com toda aquela bagagem. O piso do lado de fora do quarto era carpetado, o que reduzia consideravelmente o barulho provocado por alguém empurrando ou puxando um carrinho. Só não conseguia impedir o barulho da criançada correndo no corredor de madrugada. Considerando que não sou um “turista comum”, pois moro em hotéis há uma década, naquilo que mais prezo como internet wifi, manutenção e atendimento, localização, e, por fim, o mais importante, qualidade do sono o hotel foi bem, mas só depois de acostumar com algumas estranhezas. Todos os destaques que dei aos hotéis americanos, em relação aos brasileiros tem um preço. E ele é altíssimo e não se justifica. E para ficar ainda mais estranho nessa parte, nenhuma vez o valor da reserva feito no site bateu com o valor cobrado na fatura do cartão de crédito, sendo este último sempre maior. Pedem para você assinar quando faz o pagamento no cartão, no entanto, a tela não mostra o valor pelo qual você está pagando e assinando. Quando você faz uma reserva mensal, eles vão debitando um valor proporcional a cada semana, o que só atrapalha o controle. A rede ganha pontos pelo único motivo de me hospedar: a cozinha, notadamente a geladeira frost free e o fogareiro elétrico. Tive muita sorte que, com o tempo, o pessoal e até mesmo os hóspedes se acostumaram comigo, então posso dizer que foram todos gentis, guardadas as idiossincrasias. Faço uma deferência à funcionária Michelle, meu anjo da guarda durante a estada. Considerando que já deixei os EUA pela forma como fui tratado nessa cadeia, dessa vez foi bom. Se eu indicaria o hotel ou a rede: jamais. Definitivamente, é uma cadeia que deve ficar fora da classe turística... e fica, é difícil ver alguém do exterior hospedado na rede.

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