Hokkaido

A última fronteira do Japão

Situada na zona mais a norte do Japão, Hokkaido é uma ilha com um clima de verão fresco e agradável, mas que também conta com quedas de neve abundantes no inverno. É uma região à qual se pode chegar através do comboio de alta velocidade Shinkansen. A sua capital, Sapporo, é uma cidade relativamente nova. Embora seja a quinta maior cidade do Japão, ao contrário de outras grandes cidades do país, Sapporo tem numerosos parques e zonas verdes e, tal como outras cidades europeias, as suas ruas estão identificadas de forma linear. Alguns dos locais para visitar por lá incluem a Universidade de Hokkaido, o Jardim Botânico, a Torre do Relógio e o Museu da Cerveja de Sapporo, a primeira fábrica de cerveja do Japão.

 

Para provar o delicioso peixe e marisco ao longo de todo o ano, a melhor opção é Abashiri, uma grande cidade situada na costa do mar de Okhotsk que, além disso, tem também magníficas paisagens naturais. Entre os locais para visitar encontra-se o Museu da prisão de Abashiri, o Museu do gelo flutuante de Okhotsk e o Lago Saroma, o maior da ilha de Hokkaido e o terceiro do Japão.

 

Além disso, Hokkaido oferece aos visitantes paisagens de montanha magníficas, como as do parue nacional Akan, que se encontra numa cadeia vulcânica, o que lhe permite admirar lagos de montanha e onsen (águas termais naturais). Devido à sua localização no interior da terra, as flutuações de temperatura podem ser muito significativas, o que dá origem a verdadeiros mares de nuvens que se podem contemplar nas alturas. No inverno, oferece um grande espetáculo, tanto no céu, repleto de estrelas na noite, como na terra, com as suas paisagens cobertas de neve e nas quais, se tiver sorte, poderá observar garças selvagens, um presságio de longevidade e felicidade.

Mas, sem dúvida, um dos pontos turísticos de maior interesse de Hokkaido é o monte Hakodate. Encontra-se a 2,5 quilómetros a sudoeste da estação de Hakodate e tem uma elevação de 334 metros. O seu cume oferece uma vista panorâmica noturna esplêndida da cidade, cativando tanto os turistas locais como os internacionais em qualquer época do ano. Além disso, do topo ainda é possível encontrar artefactos da época na qual Hakodate foi uma fortaleza militar. É possível chegar a Hakodate a partir da ilha de Honshu através do túnel ferroviário submarino, de ferry ou de avião.

 

Não perca a oportunidade de conhecer Hokkaido, a última fronteira do Japão.

Cultura e tradição

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Terra de jardins

Como em todas as culturas da humanidade, os jardins nascem da necessidade humana de estar em contacto com a natureza. No entanto, para o Japão, os jardins são muito mais do que isso e fazem parte integrante da sua cultura, das suas idiossincrasias.

Os jardins japoneses são, muitas das vezes, um meio para facilitar a meditação, de ajudar a alcançar um estado de tranquilidade interior, que a agitação de outros lugares tornaria impossível. São, praticamente, sinónimo de relaxamento e tranquilidade. Um refúgio de paz no meio da confusão de uma civilização que parece viver constantemente no futuro.

Os primeiros apontamentos sobre jardins japoneses estão registados na obra Nihon Shoki, que data de 720. Uma tradição que começou como uma coutada privada de reis e aristocratas e foi, gradualmente, se estendendo a outras camadas da sociedade até chegar a toda a população, tornando-se parte integrante da tradição nas casas do Japão, nos seus parques, templos ou santuários, palácios e castelos...

A estrutura do jardim japonês responde à própria geografia do arquipélago nipónico: uma série de rochas que simulam ilhas rodeadas por um lago com formato do mar de Seto. Além disso, o jardim japonês contém uma visão xintoísta do cosmos, um grande vazio que é preenchido com objetos. Mas, acima de tudo, o que chama a atenção é a beleza da sua simplicidade e o aroma bucólico que fica impregnado em tudo. Porque os jardins japoneses não se visitam, desfrutam-se.

O Japão está salpicado de magníficos jardins, mas alguns dos mais conhecidos são o de Isuien em Nara, o de Saihoji (o chamado Templo de Musgo), Ginkakuji (o Templo do Pavilhão de Prata) e Kinkakuji (o Templo do Pavilhão Dourado) em Quioto, o jardim do castelo de Ako, o Kokyo Higashi Gyoen, o jardim do Oriente do Palácio Imperial em Tóquio. No entanto, não é difícil deparar-se com um em qualquer caminhada em qualquer vila ou cidade do Japão.

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