Tóquio

na vanguarda

As palavras não conseguem definir uma cidade como Tóquio. Moderna, excêntrica, inigualável, extravagante, atraente, exótica, divertida, solene, tradicional, desmesurada... Todos os termos são insuficientes para descrever esta vibrante metrópole de 13 milhões de habitantes. Apesar de liderar a vanguarda tecnológica e modernidade urbanística em todas as áreas, mantém uma alma tradicional inextinguível que torna Tóquio uma amálgama de contrastes que só pode ser vivida e não contada. Só aqui convivem jovens com as roupas mais excêntricas juntamente com outras que usam o quimono tradicional; só aqui gigantescos e ameaçadores arranha-céus partilham as ruas com bairros de casas de madeira no estilo antigo mais puro; só aqui é que enormes mercados oferecem as matérias-primas mais variadas e coloridas, enquanto as lojas vendem o último grito da tecnologia ou as últimas novidades do mundo dos "manga" a algumas ruas de distância. Porque Tóquio condensa entre as suas ruas e avenidas o que é o próprio Japão, um lugar de contrastes.

 

Um dos atrativos mais importantes da capital do Japão é que, provavelmente, poderá fazer coisas que não poderia fazer em qualquer outro lugar do mundo, o que já diz muito. Porventura, poderia assistir-se em alguma outra cidade do globo a um espetáculo com bailarinas-robôs? Ou ir a bares e restaurantes onde as funcionárias se vestem de criadas, de gatinhas ou de coelhinhas, onde se podem saborear iguarias com as formas mais surpreendentes, ou onde o fará sentir-se como autêntico lutador de sumo? E que tal ver ao vivo as almofadas "braço de namorado", concebidas para substituir um companheiro por outro, digamos... mais silencioso? E dormir "fechado" num hotel-cápsula, como se estivesse praticamente numa nave espacial? Ou saber o que o espera no futuro num templo xintoísta? Porque o tradicional e o moderno andam de mãos dadas em Tóquio como em mais nenhum lugar do mundo. E isso tem de ser visto e desfrutado.

Cultura e tradição

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Terra de jardins

Como em todas as culturas da humanidade, os jardins nascem da necessidade humana de estar em contacto com a natureza. No entanto, para o Japão, os jardins são muito mais do que isso e fazem parte integrante da sua cultura, das suas idiossincrasias.

Os jardins japoneses são, muitas das vezes, um meio para facilitar a meditação, de ajudar a alcançar um estado de tranquilidade interior, que a agitação de outros lugares tornaria impossível. São, praticamente, sinónimo de relaxamento e tranquilidade. Um refúgio de paz no meio da confusão de uma civilização que parece viver constantemente no futuro.

Os primeiros apontamentos sobre jardins japoneses estão registados na obra Nihon Shoki, que data de 720. Uma tradição que começou como uma coutada privada de reis e aristocratas e foi, gradualmente, se estendendo a outras camadas da sociedade até chegar a toda a população, tornando-se parte integrante da tradição nas casas do Japão, nos seus parques, templos ou santuários, palácios e castelos...

A estrutura do jardim japonês responde à própria geografia do arquipélago nipónico: uma série de rochas que simulam ilhas rodeadas por um lago com formato do mar de Seto. Além disso, o jardim japonês contém uma visão xintoísta do cosmos, um grande vazio que é preenchido com objetos. Mas, acima de tudo, o que chama a atenção é a beleza da sua simplicidade e o aroma bucólico que fica impregnado em tudo. Porque os jardins japoneses não se visitam, desfrutam-se.

O Japão está salpicado de magníficos jardins, mas alguns dos mais conhecidos são o de Isuien em Nara, o de Saihoji (o chamado Templo de Musgo), Ginkakuji (o Templo do Pavilhão de Prata) e Kinkakuji (o Templo do Pavilhão Dourado) em Quioto, o jardim do castelo de Ako, o Kokyo Higashi Gyoen, o jardim do Oriente do Palácio Imperial em Tóquio. No entanto, não é difícil deparar-se com um em qualquer caminhada em qualquer vila ou cidade do Japão.

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